domingo, 18 de maio de 2008

Segunda Guerra Mundial

Introdução : As causas da Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O Início – O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados ( liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ).

Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:

· O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

· Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

· De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.

· O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália ( região de Monte Cassino ) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Conseqüências – Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

A CRISE ECONÔMICA DE 1929

Os gastos com a Primeira Guerra Mundial enfra­queceram a economia européia e provocaram uma forte retração do consumo, que abalou a economia mundial. Os Estados Unidos, ao contrário, enrique­ceram com a guerra, pois forneceram alimentos e produtos industrializados aos países aliados.

Entre 1918 e 1928, houve expressiva expansão da produção norte-americana. A prosperidade eco­nômica gerou o chamado american way of life (modo de vida americano). Havia emprego, os pre­ços caíam, a agricultura produzia muito e o consu­mo era incentivado pela expansão do crédito e pelo parcelamento do pagamento das mercadorias.

Em 1920, o Congresso norte-americano aprovou a Lei Seca (Volstead Act), que proibia a produção e o consumo de bebida alcoólica, sob a alegação de que era preciso preservar a sociedade dos malefícios da bebida. A Lei Seca não foi cumprida e resultou na for­mação de uma rede criminosa que produzia e contra­bandeava bebida. Criminosos, como AI Capone, fizeram fortuna com esse comércio. Em 1933, quando foi revogada, já estava completamente desmoralizada. Até na fazenda do senador que havia criado a lei encon­trou-se uma destilaria

Os benefícios do crescimento econômico, toda­via, não foram distribuídos igualmente para toda a sociedade: os pequenos proprietários de terras não podiam competir com as grandes fazendas mecani­zadas, os trabalhadores de baixa renda tiveram os sa­lários congelados por vários anos e houve uma intensa concentração de renda nas mãos de uma parcela pe­quena da população. Com a retração do consumo na Europa, as indústrias norte-americanas - que havi­am aumentado significativamente a produção - não tinham mais para quem vender.
A crise de 1929 foi, portanto, uma crise de su­perprodução: havia mais mercadorias que consumi­dores; conseqüentemente, os preços caíram. Os resul­tados foram o desemprego, a falta de opções para aplicar o capital, a queda dos lucros, a retração geral da produção industrial e a paralisação do comércio.
Uma grande parte da expansão industrial dos Es­tados Unidos se fez com a venda de ações das em­presas nas bolsas de valores. O mercado de valores funciona da seguinte forma: quando uma empresa precisa de capital para expandir seus empreendimen­tos, vende ações na Bolsa de Valores; os comprado­res dessas ações terão direito de receber parte dos lucros futuros da companhia. Mas, o mercado de ações é um mercado de risco, pois se a empresa tiver problemas graves, se houver prejuízo alto ou, mes­mo, uma falência, os investidores podem perder todo o dinheiro aplicado. Quando as empresas entraram em prejuízo, os capitais investidos em ações come­çaram a perder valor e houve uma corrida dos inves­tidores querendo vender suas ações. No final de outubro de 1929, a Bolsa de Valores de Nova York não suportou a pressão pelas vendas e foi obrigada a fechar o pregão ("crack da bolsa").
A queda do preço das ações foi tão espetacular que bilhões de dólares simplesmente desapareceram de uma hora para outra. Numerosas empresas fali­ram e muitos investidores cometeram suicídio.
A crise norte-americana repercutiu no mundo todo, exceto na Rússia, que vinha desenvolvendo sua economia sem muita dependência das finanças in­ternacionais. No Brasil, a queda do preço internacio­nal do café piorou a situação econômica do país e a situação política da elite cafeeira, que ocupava a Pre­sidência da República há três décadas. Por todo o mundo as demissões deixavam nas ruas milhões de desempregados que não tinham qualquer perspecti­va de melhoria. Ao mesmo tempo, a crise favoreceu a formação de fortunas nas mãos dos especuladores e de pessoas sem escrúpulos que se valiam da situa­ção difícil para explorar os desempregados.

New Deal (1933-1939)


Em 1933, Franklin Roosevelt assumiu a Presidên
­cia dos Estados Unidos e colocou em prática uma política de recuperação da economia, denominada de New Deal. Rompendo com os pressupostos do liberalismo econômico, Roosevelt usou o poder do Estado para intervir na economia.
O governo forneceu meios para que as pessoas voltassem a consumir, a fim de reaquecer a econo
­mia. O salário-desemprego e a formação de frentes de trabalho subvencionadas pelo governo deixaram de ser considerados gastos e passaram a ser vistos como investimentos.
As principais ações do
New Deal foram a criação do salário-desemprego, o incentivo a atividades que não produzissem bens, mas gerassem emprego (como a construção ou reparação de obras públicas), o au­mento dos salários dos trabalhadores de baixa renda, o controle dos preços dos gêneros de primeira neces­sidade e a concessão de empréstimos estatais aos produtores agrícolas arruinados. O plano deu resul­tado, e em apenas dez anos a economia norte-ameri­cana estava recuperada.

terça-feira, 15 de abril de 2008

DICIONÁRIO DE GEOGRAFIA


Altitude
Distância vertical deste ponto até o nível zero, geralmente, o nível médio do mar.
Atlas
Conjunto de mapas agrupados em um volume.

Bacia Hidrográfica
Área drenada por um rio principal e seus tributários. As bacias hidrográficas recebem o nome do rio principal, sendo também chamadas bacias fluviais ou bacias de drenagem.
Barômetro
Instrumento utilizado em Topografia para determinação da altitude de pontos da superfície terrestre em função de sua pressão atmosférica.
Carta Geográfica
Carta topográfica de escala pequena, em regra inferior a 1/500 000, que representa os traços mais gerais de vastas regiões do globo terrestre.
Carta Náutica
Carta temática destinada a apoiar a navegação marítima e que apresenta, sobre um fundo de informação topográfica e hidrográfica mais ou menos simplificado, informação específica relevante para a condução da navegação perigos e ajudas à navegação, corredores de tráfego marítimo, informação oceanográfica e meteorológica.
Carta Política
Carta temática que representa informação de aspectos com relevância política dos países, especialmente as divisões territoriais e administrativas e os centros populacionais mais importantes.
Carta Temática
Carta cujo objetivo é representar informação, ou apoiar atividades, de caráter especializado. Tipicamente, as cartas temáticas apresentam, sobre um fundo de informação geral mais ou menos simplificado, muitas vezes extraído de cartas topográficas, hidrográficas e administrativas, fenômenos localizáveis de qualquer natureza, sob forma qualitativa ou quantitativa. São cartas temáticas as cartas políticas, meteorológicas, demográficas, geológicas, etc...
Carta Topográfica
Carta de base que representa, tão fiel e pormenorizadamente quanto a escala o permita, a topografia da superfície terrestre. O termo geralmente aplica-se às cartas de maior escala, em regra igual ou superior a 1:50 000.
Carta-Imagem
Carta obtida por meio de referenciamento e correção geométrica de uma imagem aéra ou de satélite.
Cartografia
Conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado no resultado de observações diretas ou de análise de documentação, visando a elaboração e preparação de cartas, projetos e outras formas de expressão, bem como sua utilização.
Cartógrafo
Pessoa que elabora mapas ou cartas geográficas.
Círculo Polar Antártico
Círculo ou linha imaginária que assinala, ao redor do pólo sul, o alcance máximo dos raios solares no dia 21 de junho, ou seja, quando começa o verão no hemisfério norte.
Círculo Polar Ártico
Círculo imaginário que assinala, ao redor do pólo norte, o alcance máximo dos raios solares no dia 22 de dezembro, ou seja, quando começa o verão no hemisfério sul.
Cobertura Aerofotogramétrica
Conjunto de fotografias de determinada região que obtidas por meio de uma câmara fotogramétrica de precisão a bordo de uma aeronave.
Convenções Cartográficas
Ou Legenda, parte de uma carta ou mapa, que contém o significado de todos os símbolos, cores e traços utilizados na representação do desenho técnico cartográfico.
Coordenadas
Valores lineares e/ou angulares que indicam a posição ocupada por um ponto num sistema de referência qualquer.
Coordenadas Cartesianas
Sistema de referência posicional no qual a localização é medida em dois ou três eixos ortogonais (perpendiculares). As coordenadas cartesianas diferem das coordenadas latitude e longitude por estas últimas compreenderem um sistema de referência esférico.
Coordenadas Geodésicas
Os valores de longitude e latitude que definem a posição de um ponto na superfície da terra, em relação ao elipsóide de referência.
Coordenadas Geográficas
Termo global usado geralmente para indicar, tanto as coordenadas geodésicas quanto as coordenadas astronômicas, o mesmo que coordenadas terrestres.
Croquis
Mapa temático, essencialmente concebido com fins explicativos, que representa, de forma muito generalizada, fenômenos geográficos no seu conjunto, realçando as suas relações espaciais.
Curvas de Nível
Linhas curvas representadas numa carta ou mapa, que unem pontos de mesma elevação e que se destinam a retratar a forma do terreno.

Dado
Qualquer tipo de representação que tenha um significado.

Equador
Grande círculo imaginário traçado em volta da Terra no plano perpendicular ao eixo terrestre, a igual distância dos pólos norte e sul, dividindo portanto a Terra em hemisfério setentrional e hemisfério meridional.
Escala
Relação entre as dimensões de elementos representados numa carta ou mapa e suas dimensões reais (naturais) correspondentes.
Escala Gráfica
Tipo de escala cartográfica, utilizada na elaboração de plantas, cartas e mapas, em que a relação entre as distâncias reais e as distâncias representadas no papel é dada por um segmento de reta em que uma unidade de medida na reta corresponde a uma determinada medida real, conforme a relação utilizada.
Escala Numérica
Escala cartográfica utilizada na elaboração de plantas e mapas, em que a relação entre as distâncias reais e as distâncias representadas no papel é dada por números, em regra na forma de uma fração (por exemplo, 1/50 000 ou 1: 50 000, sendo preferível o segundo).

Fotografias Aéreas
Fotografias obtidas por sensores instalados em aeronaves.
Fotograma
Qualquer fotografia obtida através de uma câmara fotogramétrica.
Fotogrametria
Arte, ciência e tecnologia de obter informações confiáveis de objetos físicos e do meio através do uso de fotografias ou de qualquer outro tipo de registro da energia eletromagnética.
Fotoíndice
Conjunto de fotografias aéreas, superpostas pelos detalhes que lhes são comuns, reduzido fotograficamente ou de forma digital que permite visualizar o conjunto fotografado.

Fuso
Fuso UTM, zona de projeção delimitada por dois meridianos cuja longitude difere de 6?, e por dois paralelos de latitudes 80? norte e sul.

Geocodificação
Definição da posição de elementos geográficos referenciada a um sistema de coordenadas padrão. Normalmente é feita por meio da definição de um centróide.
Geodésia
Ciência que procura definir e situar as características naturais e físicas de grandes porções da superfície terrestre.
Geofísica
Ramo da física experimental que se preocupa em determinar a estrutura, composição e desenvolvimento da Terra, inclusive a atmosfera e a hidrosfera.
Geóide
Superfície equipotencial do campo gravimétrico da Terra que coincide com o nível médio do mar e que se estende por todos os continentes, sem interrupção.
Geomorfologia
Ciência que estuda as formas do relevo, tendo em vista a origem, estrutura e natureza das rochas, o clima e as diferentes forças endógenas e exógenas (de formação das rochas) que, de modo geral, modificam o relevo terrestre.
Geoprocessamento
Tecnologia que abrange o conjunto de procedimentos de entrada, manipulação, armazenamento e análise de dados espacialmente referenciados.
Georreferência
Relação entre as coordenadas de uma planta e as coordenadas do mundo real conhecidas.
GIS
Abreviatura para "Geographic Information System", ou seja, Sistema de Informação Geográfica, sendo a associação de elementos de uma Base Cartográfica à um Banco de Dados Relacional, permitindo desenvolver aplicações voltadas para uma administração otimizada.
GMT
Abreviação de Greenwich Mean Time, hora local do meridiano de Greenwich, assumida como horário padrão internacional e conhecida em português como Hora do meridiano de Greenwich.
GPS
Abreviatura para "Global Position System". Sistema criado para a navegação que utiliza sinais emitidos por satélites artificiais. Usado para a navegação e posicionamento no mar, ar e superfície terrestre. O Sistema de Posicionamento Global permite ao usuário, por meio do recebimento de sinais de satélites artificiais, definir a exata localização de um ponto qualquer sobre o globo.
Greenwich
Nome da cidade inglesa que marca a longitude zero, ou seja, o meridiano-origem ou meridiano principal, conforme ficou estabelecido desde 1883.

Hemisfério
Denominação de cada uma das metades em que a Terra é imaginariamente dividida, pela linha que corta o equador, ou, as metades divididas pelo meridiano de Greenwich.
Hidrografia
Representação das águas continentais e oceânicas do globo terrestre.
Hipsometria
Estudo que trata da medição das altitudes.
Histograma
Representação gráfica da distribuição da freqüência de níveis de cinza de uma imagem matricial de sensor remoto. Apresenta no eixo "x" a variação de níveis de cinza da imagem e no eixo "y" a freqüência de cada valor digital na mesma.
imagem
Registro permanente em meio digital ou material fotográfico de acidentes naturais, artificiais, objetos e atividades, obtido por sensores como o infravermelho, pancromático e satelital de alta resolução.
Imagem de Satélite
Imagem captada por um sensor a bordo de um satélite artificial, codificada e transmitida para uma estação rastreadora na Terra.
Imagem Multiespectral
Imagem de múltiplas bandas, isto é, é uma imagem obtida por múltiplos sensores que detectam a energia em bandas de diferentes comprimentos de onda.
Imagens de RADAR
Imagens resultantes da combinação de processos fotográficos ou digitais e técnicas de RADAR onde impulsos elétricos ou microondas são emitidos (antena) em direções predeterminadas, e os raios refletidos e devolvidos são recebidos (antena) e utilizados para fornecer imagens que ficam registradas em filme ou em meio digital.
Imagens Orbitais
Nome dado às imagens obtidas por satélites que orbitam ao redor da Terra.
Informação
Dado codificado.
Informações Georreferenciadas
Ligação de atributos não gráficos ou dados geograficamente referenciados às informações gráficas de um mapa.

Isóbara
Linha que, num mapa, liga os pontos que apresentam os mesmos valores de pressão atmosférica.
Isoieta
Linha que, num mapa, liga os pontos que apresentam a mesma quantidade de chuva.

LANDSAT
Programa do governo americano de imageamento da superficíe terrestre por satélites iniciado pela NASA em meados dos anos 70. Este termo é também utilizado para designar um ou mais satélites do programa (Landsat 4, 5, 7), bem como, os dados (imagens) por eles enviados.
Latitude
Indica a medida do arco de meridiano (em graus) compreendido entre o equador (origem das latitudes) e o paralelo do lugar a que diz respeito.
Levantamento Topográfico
Levantamento cujo objetivo principal é a determinação do relevo da superfície terrestre e a localização dos acidentes naturais e artificiais desta superfície.
Levantamentos Gravimétricos
Levantamentos que têm por fim a determinação do valor da gravidade numa série de pontos de uma determinada região.
Longitude
Representa a amplitude do arco do equador ou do paralelo compreendido entre o semi-meridiano de referência (Greenwich, Inglaterra) e o semi-meridiano do lugar considerado.
Mapa
Ou Carta, é a representação gráfica, geralmente em uma superfície plana e em determinada escala, das características naturais e artificiais da superfície ou sub-superfície terrestres.
Mapa Digital
Mapa cujo suporte é um meio digital.
Mapa Temático
Representação gráfica, sobre um mapa básico (topográfico, geográfico ou hidrográfico), de sínteses de pesquisa e estudos de temas variados como por exemplo, agrícolas, arqueológicos, climáticos, econômicos etc.
Mapeamento Sistemático Nacional
Elaboração e preparação de cartas ou mapas do território nacional, em escalas diversas e para fins diversos, segundo normas e padrões pré-estabelecidos por entidades cartográficas.
Meridiano
Elipse ou círculo máximo cujo plano contém o eixo de rotação da Terra. Sobre um determinado meridiano a longitude é constante.
Meridiano Central
Longitude de origem de cada fuso no sistema de coordenadas da projeção UTM.
Meridiano de Greenwich
Ou Meridiano Principal ou Meridiano de Origem, corresponde à longitude 0º, passando pela localidade de Greenwich, na Grã-Bretanha, e sendo convencionado como o meridiano de referência, dividindo a Terra em hemisfério leste ou oriental, e hemisfério oeste ou ocidental, e cuja hora (GMT) é conhecida como o horário padrão internacional no sistema de fusos horários.
Norte Cartográfico
Direção norte dos meridianos numa quadrícula cartográfica.
Norte Geográfico
Direção do pólo Norte, definido pelos meridianos.
Norte Magnético
Direção para onde aponta o pólo Norte de uma agulha magnética, assumida livre de outros efeitos que não sejam o campo magnético da Terra.

Orientação
Termo que remonta aos mapas antigos (medievais) cujo padrão era o de colocar o Leste na parte do topo (como fazemos hoje com o Norte).
Orientação Absoluta
Orientação de um modelo estereoscópico em um Aparelho Restituidor cuja finalidade é determinar a escala e o nivelamento do modelo, utilizando-se os pontos de controle vertical e horizontal que nele aparecem.
Orientação Relativa
Orientação de um modelo estereoscópico em um Aparelho Restituidor cuja finalidade é a determinação exata da posição da câmara no instante da tomada das fotografias.

Projeção Cartográfica
Arranjo sistemático, sobre um plano, da rede geográfica de meridianos e paralelos definida na esfera ou no elipsóide de referência. O processo de transformação, geométrico ou analítico, utilizado para realizar essa representação.
Projeção Central
Ou Cônica, é o processo de redução de uma figura espacial para o plano. Este processo se dá pelo traçado em perspectiva onde cada ponto da superfície é ligado a um ponto de fuga (centro perspectivo do sistema de lentes de uma câmara) e daí projetado no plano de referência (fotografia).
Projeção Cilíndrica
Projeção cartográfica que utiliza um cilindro como superfície de projeção e que, no seu aspecto normal, apresenta os meridianos e os paralelos retilíneos e perpendiculares entre si.
Projeção Conforme
Projeção em que a forma de figuras da superfície cartográfica e os ângulos em torno de pontos são corretamente representados.
Projeção Cônica
Projeção cartográfica que utiliza um cone como superfície de Projeção e que, no seu aspecto normal, apresenta os paralelos circulares e concêntricos, e os meridianos retilíneos e concorrentes no vértice, fazendo entre si ângulos inferiores às respectivas diferenças de longitude.
Projeção Convencional
Projeção cartográfica que não utiliza o conceito de superfície de Projeção, antes sendo construída com base em critérios formulados matematicamente.
Projeção Eqüidistante
Projeção cartográfica em que a escala real é conservada ao longo de certas linhas. Uma Projeção é azimutal eqüidistante quando as distâncias são conservadas ao longo dos círculos máximos que passam pelo centro; eqüidistante meridiana, quando a distância é conservada ao longo dos meridianos; e eqüidistante transversal, quando a distância é conservada ao longo dos paralelos.
Projeção Equivalente
Projeção cartográfica em que a proporção das áreas de todos os objetos representados é conservada, ou seja, em que o módulo de deformação areal é constante e igual à unidade
Projeção Ortogonal
Processo de redução de uma figura espacial para o plano. Este processo se dá pela projeção de cada ponto da figura (terreno) perpendicularmente a um plano de referência (planta).

RADAR (Radio Detection And Ranging)
Dispositivo para determinar a presença, distância e velocidade de um objeto por meio de transmissões de microondas. São atualmente utilizados em diversos campos navegação marítima e aérea, a orientação automática de satélites e mísseis, medição de fenômenos atmosféricos, estudos geológicos, controle de velocidade e fluxos de veículos.

Representação Cartográfica
Representação gráfica geral ou parcial em duas ou três dimensões da configuração da terra ou dos fenômenos correlacionados.

Scanner
Ou Escaner, dispositivo ótico de varredura, que captura imagens e as transfere para um computador.
Sensor
Dispositivo que capta e registra, sob a forma de imagem, a energia refletida ou emitida pela superfície terrestre (terreno, acidentes artificiais, fenômenos físicos etc.)
Sensoriamento Remoto
Registro da energia refletida ou emitida por objetos ou elementos da superfície terrestre, por sensores localizados a grandes distâncias (geralmente no espaço).
SIG-Sistema de Informação Geográfica
Ver GIS.
Símbolo Cartográfico
Expressão gráfica esquemática ou simplificada de um objeto ou fenômeno. Os símbolos podem ser pontuais, lineares ou em mancha, consoante a forma de implantação gráfica.

Topografia
Ciência que procura definir e situar as características naturais e físicas de pequenas porções da superfície terrestre.

Zoneamento
Organização de uma área em zonas ou faixas com fins específicos.
Zoneamento Urbano

Divisão de áreas objetivando a reorganização espacial de uma cidade, como forma de diferenciar as áreas e os fins a que se destinam.